Olhar fixo- O que provoca a ascensão de um pensamento é a penetrante visão para a realidade, é não andar pelos corredores das dúvidas, nem muito menos, olhar fixo para um único objetivo. O olhar que aparece com a sombra de um reflexo pode trazer um brilho, mas não existe uma certeza que esse brilho seja um produto do pensamento, é apenas uma energia que só existe porque somos como elementos que fazem com que ela exista. Quando nos imaginamos próximos de nós mesmos, quando procuramos por nós mesmos, ocorre a descoberta intelectual de que a carne representa a fragilidade, e apenas a mente é um distúrbio que representa a capacidade de entender o que realmente queremos saber, ou seja o motivo da carne representar o lado mais frágil do ser. O homem teme a dor vivida na carne e não a dor mental, uma dor na consciência. O homem tem medo dele mesmo, por isso que ele adquiri com tamanha dificuldade o olhar fixo, pois sofre muito mais por dentro, quando tenta olhar com uma visão mais detalhada o que ele realmente é.
A nobreza dos seres- O que te faz sorrir? Milhões de respostas podem aparecer para essa pergunta, mas apenas uma ganhará a sua glória de ser a escolhida. A nobreza de se sentir mais viva é o desgosto pelo que atrai coisas mais melancólicas, óbvio! O orgulho de ter um sorriso na boca é aquele pensamento de que a felicidade simboliza a satisfação com você mesmo. O ser é regido pelas forças externas, se ele consegue absorver essas forças, ele demonstra uma idéia de poder, terá sempre um valor a mais. A nobreza mora dentro do orgulho de cada um, mesmo num silêncio vazio, frio e triste.Quando a morte abraça o orgulho, os poderes morrem como uma explosão, em pouco tempo, a realidade adormece com um simples sinal paranóico, a existência ganha uma nova dimensão, um novo sentido, que para os que desconhecem desse tipo de sensação, é tudo muito estranho. A nobreza é estranha para quem nunca enxergou ela.
João Paulo Corumba
” O brilho que surge em nossa visão é uma energia fabricada pela ilusão que os olhos buscam para se proteger da realidade, do clarão que incomoda”-JPC
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário