terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O despertar

O nascer do sol, encolhe o frio disperso

O dia nasce brilhante, nasce com um cheiro indígena,

nu até a alma.

Um espelho refletindo o clarão do infinito

uma alma sorriu cores inexistentes

Um ruído surgiu entre as aberturas causadas pelo pensamento

matutino que mal se acendeu

O corpo masculino berrava no calor dos raios solares para

impressionar a menina dos olhos luminosos

Parecia um céu incendiado

Deixando cair cinzas no oceano de glória

Nos muros orgulhosos de conhecer mais um novo

dia, apenas no seu lado paralisado de sempre!

De repente os sentimentos dos pássaros, transmitidos

através dos seus cantos

De repente um olhar voa junto com as asas da manhã, que se sente

o mais belo ao voar sobre as partículas do dia.


João Paulo Corumba

"Cada elogio é como uma brasa queimando na consciência satisfatória embora não seja o caminho para um
equilíbrio sentimental no interior do elogiado"-JPC

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